domingo, 29 de maio de 2016

Quem disse que os evangélicos não se importam com o estupro? Gospel Prime

Os estupros coletivos noticiados esta semana, que ocorreram em circunstâncias e estados diferentes, tomaram conta das redes sociais. Surgiram campanhas contra a chamada “cultura do estupro”, que procura jogar para a sociedade como um todo a responsabilidade, não sobre quem perpetua o crime.

A comoção nacional pelos dois casos, um no Piauí e outro no Rio de Janeiro, mostraram que brasileiros estão indignados com os números alarmantes de violência contra a mulher. Nos últimos dias foram republicadas várias estatísticas sobre o assunto.

O mais alarmante é que o Brasil tem um caso de estupro notificado a cada 11 minutos. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas de 30% a 35% dos casos são registrados. Logo, é possível que a relação seja de um estupro a cada minuto.

Contudo, ao invés de ser questionado por que esses índices de violências não diminuíram no período que um governo de esquerda esteve no poder, parte do debate tem absurdamente tirado o foco dos estupradores e procurado culpar outras pessoas, inclusive os cristãos.

Como já tem se tornado usual no Brasil, as igrejas são cobradas por não estarem “resolvendo” os problemas da sociedade.

Essa é uma ideia paradoxal, pois toda vez que se fala da necessidade de defender valores cristãos (em especial a defesa da vida) exista a cobrança para que os líderes evangélicos não tentam “impor” seus ideais.

Talvez o exemplo mais emblemático é a confusão com o debate da sexualidade. Se os pastores vêm a público condenar o “casamento gay” ou o aborto, exigem que não se envolvam nas liberdades individuais. Agora, quando não se manifestam, são criticados por que “nada fazem”.

Como reflexo do pensamento politicamente correto que tenta se impor em nossa era, houve quem atribuísse ao cristianismo a imposição de uma “mentalidade machista”, que supostamente estimularia o estupro. Alguns versículos do Antigo Testamento, tirados de seu contexto, eram usados para supostamente provar isso.

Embora centenas de pastores se manifestaram contra o caso, afirmando que oravam pelas vítimas e lamentavam a situação, isso parece ter tido pouco efeito. Parece conveniente para os críticos ignorar que no caso do Rio de Janeiro, o local e as circunstâncias do crime foram num morro, mais especificamente num local de venda de drogas. Ora, não existe grupo no país que lute mais contra as drogas e ofereça mais oportunidades de recuperação que os evangélicos.
Artistas x pastores

Chama atenção o fato de que vários artistas usaram as redes sociais para cobrar publicamente líderes evangélicos. Muitos deles são os mesmos que assinaram um manifesto contra a prática, ao mesmo tempo em que defendem o aborto.



Entre os “prints” que circulam na internet, dois conhecidos evangélicos parecem ser os principais alvos desses manifestos: a pastora Ana Paula Valadão e o deputado Marco Feliciano. Ocorre que, mesmo antes das cobranças, ambos já haviam usado as redes sociais para lamentar os ocorridos.

A mídia aliada com a esquerda publicou material, assinado por pastores liberais, reclamando da falta de posicionamento da bancada evangélica. Novamente uma demonstração que as cobranças são feitas antes de se apurarem os fatos.

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ), um dos líderes da Frente, usou as redes sociais para condenar os ocorridos usando a hashtag #estuproNÃOéculturaéCrime. “Não concordo que existe isso de cultura de estupro. São casos isolados, que pratica o estupro não são homens, são monstros. Nossa legislação infelizmente ainda é muito branda”, afirmou ele ao Gospel Prime.

De modo oficial, a Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio, assinada pelo seu presidente, o deputado João Campos (PRB/GO). Nela, a bancada manifesta “seu repúdio e indignação” diante dos ocorridos. Falando ao Gospel Prime, o parlamenta declarou: “Não podemos nos omitir. Nossa formação cristã exige uma postura de cada um de nós. O Brasil tem de estudar as causas desses crimes e adotar políticas mais adequadas para tratar desse assunto”.

No clima de animosidade que o país vive nos últimos anos, muito por conta da realidade política, parece que os evangélicos viraram presa fácil para os grupos esquerdistas.

Acostumados com a doutrinação ideológica, revelada sobretudo no ambiente escolar, muitos cristãos parecem não perceber que, ao cabo, esse é só mais um capítulo na guerra cultural que se descortina todos os dias na mídia.

Para combater a aparente ascensão do conservadorismo, parece que continua valendo a antiga máxima atribuída a Ésquilo: “Na guerra, a verdade é a primeira vítima”.

Fonte: www.gospelprime.com.br

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