sábado, 11 de junho de 2016

O ministério Mulheres do Caminho completa 7 anos



O ministério Mulheres do Caminho existe desde 2009 no Brasil, mobilizando as cristãs brasileiras a orarem juntas pela igreja perseguida, em especial pelas mulheres que enfrentam perseguição por causa de sua fé e que estão espalhadas por dezenas de países do mundo. Além das orações, elas recebem outro tipo de ajuda, como treinamentos, aconselhamentos, aulas de higiene e beleza, cursos profissionalizantes de capacitação e sustento financeiro. Não são poucas vezes em que essas mulheres encontram grandes dificuldades ao ficarem sem seus maridos, seja por motivo de prisão ou morte. Algumas precisam assumir a liderança da igreja e então necessitam de apoio e direcionamento.

A iraniana Sarah é uma cristã perseguida que vem ao Brasil falar do que é ser cristã em um dos países mais hostis ao Evangelho. A visita acontece entre os dias 22 de junho e 11 de julho e Sarah também vai participar do 7º aniversário do Mulheres do Caminho. Ela recebeu um chamado de Deus ainda bem jovem. "Deus começou a falar em meus pensamentos e em seguida uma mulher idosa veio e disse: ‘Sarah, Deus diz – Eu sou quem sou, sou teu Deus, te chamei e te escolhi, você é minha filha e tem uma missão’. Depois daquele dia, muitas coisas aconteceram e agora faço a obra em países ocidentais", explica. Ela já foi tratada como criminosa por pregar o evangelho em seu país e chegou a ser presa. "Os policiais disseram que trabalhávamos contra o governo e nos prenderam. Descobri que é na prisão que mais precisamos de Cristo e lá dentro eu tive paz e consolo. Depois dos interrogatórios eu ficava confinada por dias numa sala bem pequena, fria e suja, mas eu podia ouvir a voz de Deus ali. Posso dizer que passar por essa experiência foi uma oportunidade de experimentar Jesus Cristo em pessoa e buscar a face dele me fez ter certeza de que Deus é fiel", reconhece.

Longe de casa e perto de Deus
"Nos dois primeiros anos foi muito difícil, mas eu fui chamada para ser uma guerreira. A vida é uma luta para mim e todos os dias tenho que aprender uma língua nova, ficar sozinha com meu passado e lembrar do que a minha família continua vivendo no Irã. Quanto mais solitária me sinto, mais eu busco a Deus, e quando ele se aproxima eu tenho forças para seguir em frente. Ele sempre responde às nossas orações e nos surpreende. Eu continuo orando por um avivamento no Irã, pelo derramamento do amor de Jesus nos corações dos muçulmanos, que é a única forma de alcança-los. Com amor, podemos resgatar muitas vidas, não só no Irã mas no mundo todo", conclui.

Se você quer saber mais sobre o testemunho de Sarah, acompanhe o site da Portas Abertas e fique de olho na agenda. Ela estará no Rio de Janeiro e São Paulo.

Participe também do 7º aniversário do Mulheres do Caminhoque vai acontecer no dia 25 de junho (sábado), às 19h, na Rua Montevidéu, 900, Rio de Janeiro, RJ.

Fonte: Portas Abertas

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