sábado, 28 de dezembro de 2019

Estado Islâmico divulga vídeo com decapitação de 11 cristãos






Estado Islâmico decapita cristãos na Nigéria. (Foto: Reprodução)




Por meio de um vídeo, terroristas de uma facção on ao Estado Islâmico, identificada como Província do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP – sigla em inglês), mostraram a decapitação de 11 cristãos.



O crime teria ocorrido no dia 26 de dezembro, um dia depois do Natal, como forma de se vingar da morte do líder do EI Abu Bakr al-Baghdadi, que foi morto durante combate na Síria em outubro deste ano.

Os cristãos mortos estavam sequestrados e chegaram a pedir, por meio de um vídeo, que a Associação Cristã da Nigéria (CAN) negociasse as libertações com o grupo terrorista.

Segundo o vídeo, todas as vítimas foram “capturadas nas últimas semanas” no nordeste do estado de Borno, na Nigéria, região onde jihadistas tentam estabelecer um estado islâmico controlado pela sharia.

Fonte: Gospel Prime

Decisão de Fachin autorizando ideologia de gênero pode ter efeito cascata





A decisão monocrática proferida pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza o ensino de ideologia de gênero nas escolas de Blumenau, Santa Catarina, pode resultar em um efeito cascata.


Fachin decidiu que uma lei que impedia a inclusão de expressões relacionadas a ideologia, identidade e orientação de gênero no documento complementar ao Plano Municipal de Educação e diretrizes curriculares pode ser censura.

Para o ministro “o preceito fundamental em questão é a dignidade da pessoa humana, pois o direito à igualdade sem discriminações abrange a identidade ou a expressão de gênero”.

O ministro sinalizou que o tema ainda deve ser analisado pelo plenário do STF, o que poderá resultar na imposição da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação.

Na decisão monocrática tomada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza o ensino de ideologia de gênero nas escolas de Blumenau, Santa Catarina, pode resultar em um efeito cascata.

Fonte: Gospel Prime

Culto no Camboja leva 1.700 pessoas a Cristo




Cruzada no Camboja. (Foto: Reprodução / Twitter)

A Associação Evangelística Billy Graham realizou um grande culto no Camboja, com o evangelista Franklin Graham ministrando para milhares de pessoas na capital do país.

Com o nome de “Festival Love Phnom Penh”, o evento atraiu 13 mil pessoas que ouviram a pregação do pastor norte-americano que falou a respeito de salvação.

“Você sabia que você tem uma alma?” Graham perguntou ao mar das pessoas. “Um dia você morrerá, mas sua alma continuará a viver … Sua alma viverá na presença de Deus, ou será separada de Deus. A decisão que você tomar esta noite decidirá onde sua alma passará a eternidade”, disse ele segundo a CBN News.

Ao convidar as pessoas para aceitarem a Cristo como Salvador, mais de 1.700 pessoas responderam positivamente e se entregaram a Jesus.


Franklin espera que este seja o começo de uma nova era para o trabalho evangelístico nesta nação profundamente marcada pela perseguição religiosa iniciada entre os anos de 1975 e 1979 quando 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas pelo Khmer Vermelho – uma violenta multidão comunista liderada pelo ditador cambojano Pol Pot.

Ao comentar sobre o evento em suas redes sociais, Franklin Graham escreveu: “Tivemos uma grande multidão hoje à noite para o Festival Love Phnom Penh no Camboja! Todos nós temos um vazio que podemos tentar preencher com as coisas, mas algo ainda está faltando. O que estamos perdendo é Jesus Cristo. Ele é o único que pode preencher o vazio que está dentro de nós”.

Fonte: Gospel Prime

Lei anti-conversão no Nepal levou 17 cristãos para a prisão em 2019



Grades de prisão. (Foto: Ye Jinghan / Unsplash)

Por conta de uma lei anti-blasfêmia, que também impede a conversão religiosa, 17 cristãos foram presos no Nepal no ano de 2019, incluindo estrangeiros e locais.
INTERNACIONAL


Grades de prisão. (Foto: Ye Jinghan / Unsplash)

Por conta de uma lei anti-blasfêmia, que também impede a conversão religiosa, 17 cristãos foram presos no Nepal no ano de 2019, incluindo estrangeiros e locais.

Segundo o Centro Americano de Direito e Justiça, a lei nepalense aprovada em 2018 tem sido utilizada contra novos convertidos que deixaram religiões como o hinduísmo e budismo e se tornaram cristãos.

“Houve várias prisões de alto nível … sob a lei anti-conversão … e cada uma delas está sendo levada aos tribunais para testar o que está acontecendo”, disse John Pudaite, do ministério Bíblias para o Mundo, ao site MNN Online.

Segundo ele, há vários missionários no Nepal acompanhando essas pessoas e tentando ajudá-las com apoio jurídico.

Desde 2015 a constituição daquele país se declara uma nação secular, para muitos a decisão seria uma forma de garantir a liberdade religiosa no Nepal, mas a lei aprovada em 2018 deixou a situação dos cristãos ainda mais difícil.


Puldaite teme o que pode ser o futuro da Igreja naquele país por conta da nova lei. Apesar dos riscos, os missionários seguem com seus trabalhos, mas adotam medidas cautelares para preservar a vida de todos. “Ninguém está recuando; estamos a todo vapor”, completou.

Fonte: Gospel Prime

Animistas tribais empunham machados e incendeiam igreja no leste da Índia



Igreja queimada na Índia (Foto: Morning Star News)

Uma igreja cristã no leste da Índia foi cercada por animistas tribais que, armados com machados, ameaçaram matar os cristãos e depois atearam fogo no telhado de colmo do imóvel.

Fontes locais disseram ao Morning Star News que os animistas da vila de Perigaon, no estado de Odisha, distrito de Rayagada, invadiram casa de cristãos para queimar bíblias cinco dias antes do ataque à igreja, em 1º de dezembro.

“Depois que concluímos as orações e o almoço comunitário [em 1º de dezembro], um grupo com cerca de 15 homens tribais veio com machados, cercou a igreja e ameaçou nos cortar em pedaços”, disse o pastor Bibudhan Pradhan ao Morning Star News.

Os agressores cercaram o pastor e sua esposa enquanto tentavam voltar para sua casa em outra cidade, disse ele.

“Eles nos levaram para dentro da vila e nos mantiveram reféns por mais de quatro horas”, disse o pastor Pradhan.


“Eles nos abusaram em linguagem vulgar, palavras que não posso pronunciar com a minha boca, e nos ameaçaram que seus deuses e deusas nos tragassem vivos por propagar o cristianismo em uma aldeia adivasi [tribal indígena]”.

Os agressores libertaram o casal com um ultimato para interromper os cultos e nunca mais entrar na aldeia.

Eles não fizeram mais ninguém como refém, mas naquela noite incendiaram a estrutura de barro e bambu, disse o pastor.

“Os cristãos do vilarejo de Adivasi residem a cerca de um quilômetro do local da igreja”, disse o pastor Pradhan. “Mas o fogo se espalhou mais rapidamente e, em 10 a 15 minutos, o teto de grama seca se quebrou e os bambus também pegaram fogo.”


Em 26 de novembro, depois que os cristãos da aldeia se reuniram para uma oração de uma hora no local da igreja, uma gangue de animistas bêbados invadiu suas casas enquanto dormiam, disse ele. Os cristãos não puderam ligar para a polícia, pois a área não tem cobertura por telefone celular.

Os anciãos da igreja correram para a casa do pastor Pradhan na manhã seguinte.

“Eles ficaram horrorizados com o que aconteceu na noite anterior”, disse ele. “Os homens bêbados abusaram das famílias cristãs em linguagem imunda e revistaram à força suas casas por Bíblias. Os cristãos tentaram resistir a eles sem sucesso. Eles reuniram as Bíblias de lares cristãos em um ponto no centro da vila, derramaram querosene e acenderam fogo”.


Os animistas, que adoram deuses baseados em ancestrais, espíritos e natureza, ignoraram seus pedidos de se acalmar e poupar suas Bíblias, disse ele. O pastor Pradhan e os anciões reclamaram com os anciãos da aldeia naquele dia.

“Mas os anciãos da vila de Perigaon justificaram o ato de queimar Bíblias e, em troca, abusaram de mim em linguagem suja”, disse ele. “Eles disseram que, por minha causa, a vila perdeu sua rica cultura e valores, e que eu havia introduzido uma fé estrangeira, e que minha presença e as orações cristãs na vila os machucaram profundamente.

“Eles também emitiram ameaças de que iriam, em qualquer medida, pôr um fim à propagação do cristianismo na aldeia”, revelou o pastor.

Polícia não registra queixa

O pastor Pradhan, em 2 de dezembro, acompanhou os anciãos da igreja à delegacia de Rayagada para registrar uma queixa sobre os ataques de 1º de dezembro e 26 de novembro.

Pallab Lima, do Fórum dos Direitos das Minorias de Odisha, disse ao Morning Star News que a polícia não levou as queixas a sério.

“Insistimos em policiar que um Primeiro Relatório de Informação [FIR] deve ser apresentado e o incêndio criminoso da igreja deve ser investigado”, disse Lima. “Mas ele estava apenas convocando cristãos para a delegacia e não estava agindo contra os agressores.”

Fonte: Gospel Prime


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

A história e as curiosidades do Natal, desde evangelhos e tradições pagãs até o Papai Noel


Image captionEvangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus, que foi estabelecida pelo papa só no século 4º | Foto: Getty Images

Dos evangelhos a costumes pagãos incorporados pela Igreja Católica, passando por tradições criadas na Era Vitoriana britânica, o Natal passou de uma celebração de inverno a uma festa que, para muitos, mescla a tradição religiosa ao secularismo dos dias atuais.

A BBC consultou livros históricos para reunir fatos e curiosidades natalinas. Confira:
O nascimento de Jesus

O Natal - que para os cristãos marca o nascimento de Jesus, o filho de Deus - é celebrado em 25 de dezembro ou 7 de de janeiro, no caso dos cristãos ortodoxos.

A natividade é descrita no Novo Testamento da Bíblia, mas os evangelhos de Mateus e Lucas dão versões diferentes para o evento.

Ambas narrativas dizem que Jesus nasceu de Maria, noiva de José, um carpinteiro. Os evangelhos afirmam que Maria era virgem quando engravidou.A natividade é descrita no Novo Testamento da Bíblia, mas os evangelhos de Mateus e Lucas dão versões diferentes para o evento.

Ambas narrativas dizem que Jesus nasceu de Maria, noiva de José, um carpinteiro. Os evangelhos afirmam que Maria era virgem quando engravidou.

Image captionSegundo a tradição cristã, José e Maria viajaram para Belém pouco antes do nascimento de Jesus | Foto: Getty Images

No relato de Lucas, Maria foi visitada por um anjo trazendo a mensagem de que ela daria à luz o filho de Deus. Já a versão de Mateus afirma que José foi visitado por um anjo que o persuadiu a casar com Maria em vez de dispensá-la ou expor a origem de sua gravidez.

Mateus fala também de um grupo de sábios (os reis magos) que seguiram uma estrela até chegar ao local de nascimento de Jesus, para presenteá-lo com ouro, incenso e mirra. Lucas, por sua vez, conta que pastores foram guiados por um anjo até Belém.

Segundo a tradição, José e Maria viajaram pouco antes do nascimento de Jesus. José havia sido ordenado a participar de um censo em sua cidade natal, Belém.

Todos os judeus tinham de ser contabilizados, para que o Império Romano pudesse determinar o quanto recolheria deles em impostos. Os que haviam se mudado de Belém, como José, tinham de regressar para serem registrados.

José e Maria enfrentaram a longa e árdua viagem de 150 km a partir de Nazaré, pelo vale do rio Jordão, passando por Jerusalém até chegar a Belém. Maria viajou sobre uma mula, para guardar energia para o parto.

Mas, ao chegarem a Belém, souberam que a hospedaria local estava repleta. O dono do local os deixou permanecer em uma caverna rochosa sob a casa, usada como um estábulo.

Foi ali, próximo ao barulho e à sujeira dos animais, que Maria deu à luz seu bebê e colocou-o na manjedoura.
O primeiro Natal

Os evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século 4 que o papa Júlio 1º estabeleceu o dia 25 de dezembro como o dia de Natal. Era uma tentativa de cristianizar as celebrações pagãs que já eram realizadas nessa época do ano.
Image captionNatal começou como uma festividade invernal e continha fortes elementos pagãos | Foto: Getty Images

No ano de 529, o 25 de dezembro já havia se firmado como um feriado e, em 567, os 12 dias entre o 25 de Dezembro e o Dia de Reis - considerado o dia em que os reis magos chegaram até Jesus - eram feriados públicos.

O Natal não é apenas uma festa cristã. A celebração tem raízes no feriado judaico de Hanuká (festa de luzes celebrada ao longo de oito dias), nos festivais dos gregos antigos, nas crenças dos druidas (sacerdotes celtas) e nos costumes folclóricos europeus.
Celebração invernal e histórica

No hemisfério Norte, o Natal é uma festa invernal, próximo ao período do solstício de inverno - depois desse período, a luz do sol aumenta e os dias começam, gradativamente, a serem mais longos. Ao longo da história, essa já era uma época de festividades.

Nossos antepassados caçadores passavam a maior parte do tempo em ambientes externos. Portanto, as estações do ano e o clima tinham uma importância enorme em suas vidas, a ponto de eles reverenciarem o sol. Povos do norte europeu viam o sol como uma roda que mudava as estações, por exemplo.

Os romanos também tinham seu festival para marcar o solstício de inverno: a Saturnália (dedicado ao deus Saturno) durava sete dias, a partir de 17 de dezembro. Era um período em que as regras do cotidiano viravam de ponta-cabeça. Homens se vestiam de mulher, e patrões se fantasiavam de servos. O festival também envolvia procissões, decorações nas casas, velas acesas e distribuição de presentes.

O azevinho, arbusto típico usado hoje nas guirlandas, é um dos símbolos mais associados ao Natal - por ter sido transformado pela Igreja no símbolo da coroa de espinhos de Jesus. Segundo uma lenda, galhos de azevinho foram trançados em uma dolorosa coroa e colocados na cabeça de Cristo por soldados romanos para zombá-lo: "Salve o rei dos judeus".

Diz a crença que as frutas do azevinho eram brancas, mas foram tingidas de vermelho permanentemente pelo sangue do messias cristão.
Image captionDiz a lenda que galhos de azevinho foram trançados em uma coroa e colocados na cabeça de cristo por soldados romanos | Foto: Getty Images

Outra lenda diz respeito a um pequeno órfão que vivia com os pastores quando os anjos vieram anunciar o nascimento de Jesus. O menino trançou uma coroa de azevinhos para a cabeça do bebê recém-nascido. Mas, ao oferecê-la, ficou envergonhado de seu presente e começou a chorar.

O bebê Jesus tocou a coroa, que começou a brilhar, fazendo as lágrimas do órfão se transformarem em frutinhas vermelhas.

Mas o significado religioso do azevinho precede o cristianismo: o arbusto era associado inicialmente ao deus Sol e considerado importante nos costumes pagãos. Algumas religiões antigas usavam o azevinho para proteção, e as portas e janelas eram decoradas com suas folhas para proteger as casas de espíritos ruins.

Do ponto de vista histórico, o Natal sempre foi uma curiosa combinação de tradições cristãs, pagãs e folclóricas. Se voltarmos no tempo para 389 d.C., são Gregório Nazianzeno (um dos quatro patriarcas da Igreja Grega) advertiu contra "os excessos nas festividades, nas danças e decorações nas portas". Nessa época, a Igreja já tinha dificuldades em eliminar os traços pagãos dos festivais de inverno.

Na Era Medieval (cerca de 400 d.C a 1400 d.C), o Natal já era conhecido como um período de banquetes e diversões. Era um festival predominantemente secular, mas continha alguns elementos religiosos.

O Natal medieval durava 12 dias, entre o dia 24 de dezembro ao dia 6 de janeiro - dia da "Epifania do Senhor". Epifania vem da palavra grega que significa aparição, em referência ao momento em que Jesus foi revelado ao mundo. Até os anos 1800, a Epifania era uma celebração tão grande quanto a do Natal.

Ao longo da história, a Igreja tentou restringir as celebrações pagãs e dar um sentido cristão a costumes populares. Os cânticos natalinos, por exemplo, eram originalmente músicas para comemorar colheitas ou a metade do verão, até serem incorporadas pelos religiosos. Elas se tornaram uma tradição natalina no final do período medieval.
Proibições ao Natal

Até o século 19, a data não era uma celebração familiar – era comum as pessoas beberam e saírem comemorando pelas ruas. A festa costumava ser tão efusiva que de meados do século 17 até o início do século 18, as puritanos cristãos suprimiram as festas natalinas na Europa e no continente americano.

O movimento puritano havia começado durante o reinado da rainha britânica Elizabeth 1ª (1558-1603) e se baseava em severos códigos de conduta moral, muita oração e em uma interpretação rígida das escrituras do Novo Testamento.

Como a data do nascimento de Cristo não consta dos evangelhos, os puritanos acreditavam que o Natal era muito relacionado aos festivais pagãos romanos e se opunham a sua celebração, sobretudo ao seu aspecto festivo, regado a comida e bebida, como herança da Saturnália.
A representação da natividade

A contação de histórias se tornou uma parte importante da cristianização do Natal, por exemplo por intermédio do presépio, como uma representação do estábulo onde Jesus nasceu.

A tradição de montar presépios é antiga: já em 400 d.C., o papa Sisto 3º ordenou que um fosse construído em Roma. No século 18, em muitas partes da Europa, a montagem de presépios era considerada uma forma importante de artesanato.

Peças de natividade também eram apresentadas em igrejas, com a intenção de ilustrar a história natalina 
contada pela Bíblia.
Image captionCorais de Natal eram originalmente músicas para comemorar colheitas ou a metade do verão, até serem incorporados pelos religiosos | Foto: Whitemay

A Era Vitoriana e o Natal atual

O Natal chegou a ser vetado na Inglaterra, mas voltou com força na Era Vitoriana (1837-1901), com forte caráter nostálgico.

A obra clássica de Charles Dickens, Um Conto de Natal, de 1843, inspirou ideias de como o Natal deveria ser, capturando a imaginação das classes médias britânica e americana - que tinham dinheiro para gastar e vontade de fazer da festa um momento especial para toda a família, dando início ao Natal da forma como o conhecemos hoje.

Ainda que a intenção vitoriana fosse reproduzir práticas natalinas da Inglaterra medieval, muitas das novas tradições eram invenções anglo-americanas. A partir dos anos 1950, os corais de Natal foram estimulados por sacerdotes, sobretudo nos EUA, que incorporaram a cantoria às celebrações natalinas religiosas.

Os ingleses foram os precursores dos cartões de Natal, mas os americanos - muitos deles migrantes - adotaram a prática e a popularizaram, graças a um serviço postal barato e à possibilidade de manter contato com parentes fisicamente distantes.

Já a árvore de Natal era uma tradição germânica, levada à Inglaterra e popularizada pela família real. Em 1834, o príncipe Albert, marido da rainha Vitória, ganhou uma árvore da rainha da Noruega e exibiu-a na praça Trafalgar, ponto importante de Londres.

Celebração moderna

O Advento é um período de preparação das comemorações do nascimento de Jesus e começa no domingo mais próximo ao dia 30 de novembro. A palavra vem do latim adventus, ou chegada. Tradicionalmente, é uma época de penitência, mas não mais tão rígida quanto a Quaresma, uma vez que os cristãos não fazem mais jejum nesse período.

Guirlandas do Advento são populares na Europa e nos Estados Unidos, sobretudo em igrejas. Elas são feitas com galhos de pinheiros e quatro velas - uma para cada domingo do Advento.
Papai Noel

Uma parte importante do Natal moderno é o mito do Papai Noel ou Pai Natal, cuja origem remonta a tradições cristãs e europeias. Mas a imagem dele como a conhecemos hoje foi popularizada por fabricantes de cartões natalinos americanos no século 19.

Tradicionalmente, o Pai Natal visita as casas à meia-noite da véspera de Natal, descendo pela chaminé para entregar os presentes, colocando-os dentro das meias que as crianças deixam penduradas.

Image captionImagem do Papai Noel como a conhecemos hoje foi popularizada por fabricantes de cartões natalinos na Era Vitoriana | Fonte: Getty Images

Algumas tradições ao redor do Pai Natal também precedem o cristianismo. Seu trenó, puxado por renas, vem da mitologia escandinava. A prática de deixar tortas e leite ou conhaque para o Papai Noel pode ser remanescente de sacrifícios pagãos que marcavam a chegada da primavera.

Nos EUA, a figura do Santa Claus tem seu nome derivado de São Nicolau, que, segundo a tradição, costumava entregar anonimamente sacos de ouro para um homem que não tinha dinheiro para pagar o dote de casamento de sua filha.

Algumas versões da história afirmam que o santo jogava as sacolas de ouro pela chaminé.

O Natal hoje

O Dia de Natal é a festa cristã mais celebrada pelas pessoas que não frequentam igrejas, e estas, ao mesmo tempo, costumam ficar repletas para a missa natalina.

No entanto, para muitas pessoas, o Natal hoje se tornou uma festa secular, centrada na reunião familiar e na troca de presentes.

Se em séculos passados a Igreja temia a influência pagã sobre a festa cristã, as preocupações atuais são o consumismo e os excessos que marcam as festas de fim de ano.

Fonte: BBCBRASIL

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Bíblia' de Gutenberg: 4 fatos surpreendentes sobre o livro que mudou a história


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 A prensa e a Bíblia de Gutenberg de 1450 mudaram a forma como acessamos informação.

Johannes Gutenberg criou uma revolução há quase 600 anos. Com a invenção da prensa de tipos metálicos móveis, na década de 1450, esse ferreiro e editor alemão tornou os textos na Europa mais acessíveis.

Muito antes, livros como o Diamond Sutra, a mais antiga obra impressa conhecida, cuja cópia mais antiga remonta ao ano de 868, foram produzidos na China e na Coréia com impressoras feitas primeiro em madeira e depois em bronze.

Mas a invenção de Gutenberg era diferente. Com ela, foi possível imprimir muitas cópias do mesmo texto rapidamente. E o livro que Gutenberg escolheu para iniciar sua produção em série foi a Bíblia.

Conheça a seguir quatro fatos surpreendentes e curiosos sobre a chamada Bíblia de Gutenberg.
1. A escolha da Bíblia foi uma decisão comercialDireito de imagemGETTY IMAGESImage caption 


Johannes Gutenberg foi um inventor alemão que criou a prensa e fez com que os livros fossem produzidos em massa

A escolha de Gutenberg de imprimir a Bíblia não foi uma decisão óbvia, porque o livro religioso não era central na vida cotidiana da Igreja no século XV.

Partes do texto eram usadas nas igrejas todos os dias, mas não na ordem em que aparecem na Bíblia de Gutenberg, observa a Biblioteca Britânica no site especial dedicado ao famoso livro.

"Talvez Gutenberg tenha percebido que, para um projeto de impressão em larga escala ter sucesso comercial, ele precisava apontar para um mercado mais amplo com potencial de vendas em toda a Europa Ocidental", diz a Biblioteca, que mantém dois exemplares completos da Bíblia.

Acredita-se que a Bíblia de Gutenberg foi concluída no ano de 1455 e se tornou o primeiro grande livro feito na Europa com uma prensa de tipos metálicos móveis.
2. Invenção levou a um maior acesso à informação
 
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A prensa de Gutenberg deu início a um grande negócio comercial que se expandiu internacionalmente nos séculos seguintes

A produção da Bíblia deu início à impressão maciça de textos no Ocidente, marcando um ponto de virada na transição da Idade Média para o mundo moderno.

Todas as cópias da Bíblia de Gutenberg foram vendidas antes mesmo da conclusão da sua impressão, observa a Biblioteca Britânica.

Gutenberg não ganhou dinheiro com sua invenção, mas seu método tinha grande potencial comercial e se tornou a base para o sucesso de muitas impressoras e editoras subsequentes.

Após 50 anos, os livros impressos haviam se espalhado pelas rotas comerciais da Europa Ocidental. Embora não tenham ficado baratos imediatamente, seus preços logo começaram a cair.

No ano 1500, o acesso aos textos impressos havia mudado profundamente, resultando em mais acesso à informação, discussão e críticas generalizadas às autoridades.

De fato, a Reforma Protestante, o movimento religioso cristão iniciado na Alemanha no século 16 por Martinho Lutero e que causou a divisão da Igreja Católica, foi iniciado em parte graças à prensa, pela rápida distribuição da doutrina do protestantismo com o documento conhecido como As Noventa e Cinco Teses de Wittenberg.

A Europa e o mundo teriam sido muito diferentes sem a invenção de Gutenberg, analisa a Biblioteca Britânica.
3. Uma obra-prima que mistura impressão e artesanato 
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A Bíblia de Gutenberg mistura impressão em série e artesanato

A Bíblia de Gutenberg é considerada uma obra-prima por causa de sua tipografia gótica delicadamente impressa em cada página, descreve a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

E, na época de sua criação, era um resultado bonito o suficiente para rivalizar com a caligrafia dos monges.

A escrita, produzida a partir de uma tradução latina conhecida como "Vulgata", feita por São Jerônimo no século 4, era feita com uma tinta preta nítida em dois densos blocos de texto. Letras maiúsculas e títulos eram decoradas à mão com um toque de tinta vermelha.

Cada uma das 1.282 páginas possui 42 linhas. A maioria das Bíblias estava encadernada em pele de porco branca e dividida em vários volumes.
4. Onde estão as Bíblias de Gutenberg hoje?
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionUma das poucas cópias completas da Bíblia de Gutenberg impressas em pergaminho está na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos

A prensa de Gutenberg não poderia ter sido um sucesso econômico sem o papel, que foi originalmente inventado na China e depois se espalhou rumo ao oeste, pelo mundo muçulmano.

Antes disso, os livros europeus eram escritos em um tipo de pergaminho de superfície polida que tinha como características de ser fino e durável, feito com pele de bezerros.

Estima-se que a prensa de Gutenberg tenha criado 180 cópias da Bíblia: 135 em papel e 45 em pergaminho.
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Restam apenas três cópias completas em pergaminho da Bíblia de Gutenberg no mundo

Segundo a Biblioteca Britânica, atualmente existem 48 cópias da Bíblia de Gutenberg, embora nem todas estejam completas - algumas são apenas fragmentos.

A cópia em exposição na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos é um exemplar completo em pergaminho e uma das três cópias perfeitas feitas neste material no mundo.

Os outros estão na Bibliothèque Nationale, em Paris, e na Biblioteca Britânica, em Londres.

Fonte: BBCBrasil

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

“Deus vai acabar com o impeachment e dar outro mandato a Trump”, profetiza pastor


Kris Vallotton. (Foto: Reprodução / Youtube)

O pastor Kris Vallotton, da Bethel Church, fez uma profecia sobre o assunto dizendo que o processo de impeachment não terá êxito e que Deus dará um novo mandato ao presidente norte-americano.

“Acredito que o Senhor entrará no processo de impeachment. Quero dizer, eu sei que isso vai acontecer. Não vai ser bonito, mas vai acabar. Porque o Senhor está fazendo um decreto”, profetizou ele durante uma mensagem recente publicada no site da igreja.

A data da mensagem, porém, foi anterior à decisão da Câmara dos EUA que nesta quarta-feira (18) aprovou o pedido de impeachment contra o presidente por abuso de poder e obstrução do Congresso.

Mas na visão do religioso, a “providência soberana” vai agir no caso. “Senhor entrará soberanamente. Ele vai acabar com isso. E vai ser feio, mas vai ser o Senhor”, disse o líder religioso.

“E acredito que o Senhor concederá a ele [presidente Trump] outro mandato. Eu acredito porque … o Senhor quer. Porque o Senhor quer isso”, continuou Vallotton.

Ele disse que, embora as pessoas não entendam completamente por que Deus quer manter Trump no cargo, elas devem apenas confiar que existe um plano maior.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Primeira edição da Bíblia King James será exibida na Arábia Saudita



Primeira Edição da Bíblia King James. (Foto: Flickr)

O Centro King Faisal de Pesquisas e Estudos Islâmicos em Riad, na Arábia Saudita, exibirá a partir de janeiro de 2020 uma rara primeira edição da Bíblia King James.

Publicada em 1611, a King James foi a primeira Bíblia na língua inglesa feita sob encomenda da Igreja da Inglaterra que, na época, era liderada pelo Rei James.

Segundo reportagem do jornal Al Arabiya TV, citada no Jerusalém Post, o exemplar foi emprestado por um colecionador particular da Arábia Saudita.

Sabe-se que o exemplar é da primeira edição da King James por conta de um erro de tradução no livro de Rute (Rute 3:15), pois os tradutores trocaram o versículo que falava que Rute entrou na cidade por “ele entrou na cidade” em referência a Boaz.

O famoso erro seria justificado por conta da semelhança de algumas palavras em hebraico. O texto original usava “vatavo”, que significa “e ela foi”, porém os tradutores entenderam “vayavo”, que quer dizer “e ele foi”.


“Acredita-se que existam apenas cerca de 200 delas”, disse Bruce Gordon, professor da Universidade de Yale, de acordo com Al Arabiya.

Ele acrescentou que existem vários erros de impressão neste exemplo em particular, o que o valida como sendo uma primeira edição.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Ministros de louvor oram por Donald Trump na Casa Branca


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Vários pastores e ministros de louvor dos EUA estiveram reunidos com o presidente Donald Trump nesta terça-feira (10) para um momento de oração.

O cantor Eddie James compartilhou no Instagram uma foto com toda a equipe reunida na sala presidencial e disse que o momento que eles viveram na Casa Branca é indescritível.

“Não tenho palavras para descrever esse momento. Algumas das vozes mais poderosas e ministros de adoração liberando Jesus na Casa Branca e orando por nosso presidente”, escreveu ele.

Entre os participantes deste encontro estavam o pastor Brian Houston, da Hillsong, as cantoras Kari Jobe e Britt Nicole, outros como Jonathan Cain, Jaye Thomas, David Binion.

Sabendo que seria criticado por esta visita, Eddie James já se adiantou e respondeu aos críticos: “Qualquer pessoa que tenha um problema conosco adorando na Casa Branca e orando pelo presidente precisa verificar em espírito de oração. Tudo que esta nação precisa é encontrado em Jesus. As pessoas bonitas nesta foto divulgaram Sua presença e foi incrível!”.

Fonte: Gospel Prime

Campanha pede que cristãos troquem a Netflix pela Prime Video - Michael Cáceres




Gregório Duvivier e Fábio Porchat. (Foto: Reprodução / Netflix)
O filme altamente ofensivo produzido pelo Porta dos Fundos para o especial de final de ano na Netflix tem gerado uma campanha de cristãos contra a provedora global, inclusive pedidos de migração para a Prime Video, da Amazon.

No filme, Jesus Cristo é sugestivamente retratado como homossexual e sua divindade apresentada de forma sarcástica, o que provocou grande indignação de cristãos e até mesmo de conservadores.

A provedora de filmes e séries via streaming tornou-se alvo de críticas e de pedidos de suspensão da produção, incluindo um abaixo-assinado contra a Netflix e o grupo Porta dos Fundos.

Os usuários sugerem que os clientes cristãos, evangélicos e católicos, migrem para a Amazon Prime, concorrente no ramo de atuação e que tem a grade de entretenimento parecida com a Netflix, inclusive com preço mais baixo.

Em uma das cenas do filme, Jesus é surpreendido com uma festa de aniversário de 30 anos, quando em certa altura Maria e José lhe revelam que ele é adotado e seu verdadeiro pai é Deus, usando um tom sarcástico.

Fonte: Gospel Prime