terça-feira, 20 de novembro de 2018

Cerca de dois milhões de pessoas marcham contra a ideologia de gênero - Jarbas Aragão






Neste 15 de novembro, o movimento “Não Se Mete com Meus Filhos” realizou marchas em diferentes países do continente americano, pedindo ao governo de cada país que não promova a ideologia de gênero nas escolas.


Com frases como “governo, proteja a família!”, “Não é religião, é convicção, meus filhos quem ensina sou eu” e “Igualdade de oportunidades sim, ideologia de gênero não”, milhares de cidadãos, na maioria cristãos, fizeram manifestações no Peru, Argentina, Paraguai, Colômbia e Bolívia.

Movimento Continental

O maior encontro foi Plaza San Martín, em Lima, Peru. Eles protestaram contra a tentativa do governo de impor a conhecida agenda ideológica. “Com essa marcha, queremos fazer o presidente entender que, com nossos filhos, ele não se meta. Somos contra a ideologia de gênero”, disse uma mãe.

De acordo com Christian Rosas, representando do moimento peruano, a abordagem LGBT do governo do presidente Martin Vizcarra, é fruto de um “ideal marxista e quer nos impor pela força coercitiva do Estado”.

Diversos pastores evangélicos estão à frente das manifestações em alguns países. O pastor peruano Sandro Mariluz afirmou: “O Estado tenta camuflar a ideologia de gênero nas escolas usando o termo enfoque de gênero. Isso tem a ver com a aceitação de mais de cem gêneros diferentes, não com igualdade entre homens e mulheres. Respeitamos os homossexuais, mas condenamos a imposição desses temas na educação dos nossos filhos”.

Os defensores da família comemoram o engajamento, que reuniu católicos e evangélicos. “Éramos cerca de 2 milhões em todo o continente, já que essa marcha era intercontinental”, anunciou um porta-voz do movimento. Criado em 2016, o grupo obteve vitórias na Justiça, tendo derrubado dois ministros da Educação favoráveis ao tema —Jaime Saavedra e Marilú Martens.

Segundo o jornal El País, eles agora querem estender seu alcance ao Brasil. “As lideranças do grupo já articulam uma aproximação com o presidente eleito Jair Bolsonaro, visando a atuação conjunta em oposição às políticas de discussão de gênero por todo o continente”, afirma o periódico. Já existiram contatos com a Frente Parlamentar Evangélica nesse sentido.

Fonte: Gospel Prime

ONU trata aborto como um “direito humano universal” - Jarbas Aragão



O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas redigiu um memorando onde sugere que aborto e suicídio assistido por médicos deveriam ser “direitos humanos universais”. Chamado de “comentário geral” sobre o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, o texto pede que o aborto seja descriminalizado em todos os países.

“Os Estados-membros devem fornecer acesso seguro ao aborto para proteger a vida e a saúde das mulheres grávidas e em situações onde levar uma gravidez a termo causaria à mulher dor ou sofrimento substancial…. Os Estados-membros não devem aplicar sanções penais contra mulheres submetidas ao aborto ou contra médicos que as auxiliam a fazê-lo…”, diz o trecho mais incisivo sobre o tema, contido no ponto 9.

A comissão que apresentou o projeto é chefiada pela ex-presidente chilena Michelle Bachelet. O aborto era ilegal no Chile até agosto de 2017, quando os legisladores do país decidiram descriminalizar a interrupção da gravidez nos casos de estupro, anormalidades fetais fatais e quando a vida da mãe está em perigo.

A professora de Harvard e especialista em direitos humanos na área de direito internacional, Mary Ann Glendon, reagiu às propostas do documento da ONU. “Antes de mais nada, o Comitê de Direitos Humanos da ONU não tem poder para criar direitos humanos”, disse ela.

A afirmação do comitê de que o aborto é um “direito humano fundamental e sua alegação absurda de que os direitos ao aborto derivam do direito à vida… mostram como os órgãos da ONU são suscetíveis a fazer lobby por uma agenda que tenta reconhecer novos direitos universais”, acrescentou Glendon.

O memorando também abordou o suicídio assistido por médico, orientando os profissionais a “facilitar o término da vida de adultos afetados, como aqueles que estão em estado terminal, que experimentam severas dores físicas e mentais e sofrimento e que desejam morrer com dignidade”.

O documento, que ainda precisa ser aprovado em uma reunião com todos os Estados-membros em março de 2019, dá indícios da direção a ser seguida pela ONU nos próximos anos.
Leia na Íntegra

“Embora os Estados membros possam adotar medidas destinadas a regulamentar a gravidez, tais medidas não devem resultar em violação do direito à vida de uma mulher ou seus outros direitos conforme o Pacto, incluindo a proibição da crueldade, tratamentos ou penas desumanos e degradantes. Assim, quaisquer restrições legais à oportunidade das mulheres que buscam o aborto não devem, entre outras coisas, pôr em risco suas vidas ou sujeitá-las a dor física ou mental, ou sofrimento, o que viola o artigo 7. Os Estados membros devem fornecer acesso seguro ao aborto para proteger a vida e a saúde das mulheres grávidas e em situações em que levar uma gravidez a termo causaria à mulher dor ou sofrimento substancial, mais notavelmente onde a gravidez é o resultado de estupro ou incesto, ou ainda quando o feto sofre deficiências fatais. Os Estados membros não podem criar leis sobre a gravidez ou o aborto de maneira que contrarie o seu dever de garantir que as mulheres não tenham de fazer abortos sem segurança. [Por exemplo, não devem tomar medidas como criminalizar a gravidez de mulheres solteiras ou aplicar de sanções penais contra mulheres submetidas ao aborto ou contra médicos que as auxiliam a fazê-lo. Ao tomar tais medidas, a expectativa é que aumente significativamente a busca de abortos inseguros]. Os Estados membros também não devem introduzir exigências humilhantes ou excessivamente onerosas às mulheres que desejam realizar um aborto. O dever de proteger as vidas das mulheres dos riscos para a saúde associados ao aborto inseguro exige que os Estados membros assegurem o acesso de mulheres e homens e, em particular, de adolescentes, à informação e educação sobre opções reprodutivas, incluindo uma ampla gama de métodos contraceptivos. Os Estados membros também devem garantir um atendimento adequado de saúde pré-natal e pós-aborto para gestantes“.

Fonte: Gospel Prime

Cristãos são forçados a fechar revista por não retratarem casais gays - Jarbas Aragão



Uma revista de casamento publicada há anos na Austrália viu-se obrigada a fechar após ter anunciado que não iria retratar uniões de pessoas do mesmo sexo. Os donos da “White Magazine”, Lucas e Carla Burrell, comunicaram em uma publicação em sua página oficial que tratava-se de uma publicação secular, mas que eles eram cristãos e não iriam violar suas consciências.

“Não temos outra agenda a não ser amar. Não temos o desejo de criar uma guerra social, política ou legal, que só separa mais as pessoas e causa mais danos do que benefícios”, escreveu o casal.

Eles explicaram ainda que vinham enfrentando pressões de grupos ativistas para publicarem material “inclusivo”. “Recentemente, experimentamos uma onda gigante de julgamento… Mas nós também somos apenas dois seres humanos lidando com essas grandes questões, como qualquer outra pessoa, e não temos todas as respostas”, justificaram.

Depois que o Parlamento da Austrália legalizou o casamento gay, um ano atrás, a White começou a receber reclamações por estar retratando apenas casais heterossexuais. Como ignoraram os pedidos para mudar sua linha editorial, logo se iniciou uma campanha online contra a publicação. Os argumentos mais comuns era que seus proprietários seriam “homofóbicos”.

De acordo com o Independent, as críticas em massa na internet atraíram a atenção dos anunciantes que foram terminando seus contratos com a revista. Isso a tornou “economicamente inviável” e forçou Lucas e Carla Burrell a fechá-la.

Ao mesmo tempo, alguns profissionais da indústria do casamento negavam-se a trabalhar para a White depois que a fotógrafa Lara Hotz, que é homossexual e havia feito vários trabalhos para a revista, criticou publicamente os donos por não darem destaque aos “membros da comunidade LGBTI+”.

Durante uma entrevista ao programa de rádio Hack, Hotz afirmou que se sentia “extremamente magoada” com a postura de Lucas e Carla. Embora diga que “não queria forçar a White Magazine a incluir casais LGBTI+”, responsabilizava-os “por suas crenças”.

Fonte: Gospel Prime