segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Cresce o número de igrejas evangélicas que celebram festas judaicas - Jarbas Aragão


A noite de Rosh Hashaná, que marca o início de um novo ano no calendário judaico, ocorre dia 20 de setembro. Dez dias depois, judeus de todo o mundo começarão um jejum e se reunirão para orar, pedindo perdão coletivo de seus pecados. Trata-se do Yom Kippur, ou Dia do Perdão.

Em ambas as ocasiões, cristãos de diferentes igrejas estarão louvando a Jesus Cristo e orando pelo seu retorno. Eles não são judeus convertidos, mas fazem parte do crescente número de fiéis que tem optado em seguir o calendário bíblico. Afinal, as duas celebrações são descritas no livro de Levítico, parte do Antigo Testamento na Bíblia.



A Igreja Viva de Deus, nos Estados Unidos, é uma das igrejas que comemoram as datas, com direito a toque de shofar e danças. “Não estamos tentando ser judeus”, explica o pastor Dexter Wakefield, líder da igreja-sede. “Estamos apenas obedecendo aos mandamentos de Deus. Esses dias sagrados têm um grande significado para os cristãos que os observam”, acredita.

Na igreja de Wakefield, que possui mais de 10 mil membros, festas ‘cristãs’ que possuem origem pagã são ignoradas, pois não são explicitadas na Bíblia. O maior exemplo disso é o Natal. Sua ênfase está nas cinco festas instruídas por Deus: Rosh Hashaná [Trombetas], Yom Kipur, Sukkot [Tabernáculos], Pessach [Páscoa] e Shavuot [Pentecostes].

A igreja Igreja Viva de Deus tem quase 400 igrejas, espalhadas por seis continentes, mas a maioria delas fica em solo americano. Mas eles não são os únicos a terem o entendimento de que a Palavra deveria ter maior peso na igreja que a tradição. Já existem várias igrejas ensinando isso no Brasil também.



“Estes dias foram claramente ordenados no Antigo Testamento, e sua observância por Cristo e os apóstolos no Novo Testamento certamente os liga à Igreja Cristã”, escreveu o fundador da Igreja Viva de Deus, Roderick Meredith. “Os verdadeiros cristãos devem celebrar os dias sagrados que Deus separou. E devemos seguir o exemplo de Jesus e os Apóstolos originais ao fazê-lo”.

Além de terem um significado histórico para os judeus, eles refletem o que os teólogos chamam de datas proféticas, que revelam aspectos da vinda de Jesus e anunciam sua volta, para governar o mundo.



Por exemplo, o Rosh Hashaná, também conhecido como Festa de Trombetas, marcaria o dia em que Jesus aparecerá novamente, ao som das trombetas. Yom Kippur, traduzido como o Dia da Expiação, marca o dia em que Satanás finalmente será derrotado.

Para pastores como Wakefield, não faz sentido os líderes evangélicos os criticarem por fazer algo que está em livro da “antiga aliança” como Levítico, mas recorrerem a ele para defenderem sua posição sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Além disso, não há evangélicos que ensinem que os Dez Mandamentos perderam sua validade, embora também sejam da “antiga aliança ou testamento”.

“Muitos cristãos ainda pensam que as práticas do judaísmo são mais autênticas, por serem mais antigas, mais próximas da vontade de Deus do que os ensinamentos que muitas igrejas fazem nos tempos modernos”, disse Jon Levenson, professor de Antigo Testamento na Harvard Divinity School.



“Há essa noção de que a tradição da igreja se afastou muito da verdadeira palavra de Deus e que, de alguma forma os judeus e a Bíblia estão mais próximos da verdadeira Palavra de Deus, e devíamos manter essas práticas”.

A igreja do pastor Dexter Wakefield acredita que comemorar o Rosh Hashaná é mais do que tentar uma volta aos tempos antigos. Trata-se de lembrar da redenção iminente do mundo através de Jesus, no Arrebatamento.

“Podemos imaginar um grande alarido de trombeta, literalmente, sacudindo a Terra para anunciar o retorno de Cristo como Rei dos Reis. Podemos imaginar os verdadeiros santos de Deus subindo para encontrar-se com Cristo no ar, para juntar-se para sempre ao seu Salvador. Todas estas coisas serão anunciadas pela sétima trombeta!”, diz o material distribuído pela igreja.

Fonte: gospel prime

Papa Francisco condena perseguição contra muçulmanos -Jarbas Aragão


O papa Francisco fez neste domingo (27), seu tradicional sermão na Praça de São Pedro. Ele condenou a perseguição da minoria muçulmana Rohingya, em Myanmar, sul da Ásia. Também disse que reza para que eles tenham “direitos completos”, aproveitando para pedir que os fiéis também rezem para que eles recebam ajuda.

Myanmar vive um violento conflito interno e milhares de membros da etnia Rohingya tentam fugir para Bangladesh, país vizinho de maioria islâmica. Na semana passada, um grupo de militantes Rohingya atacou policiais e postos da fronteira. Oitenta e nove deles foram mortos pela polícia.

“Tristes notícias chegaram sobre a perseguição da minoria religiosa dos nossos irmãos rohingyas”, comentou Francisco durante o Angelus do domingo. Myanmar é majoritariamente budista e vem testemunhado seguidas denúncias de monges que consideram os muçulmanos como uma ameaça.

“Gostaria de mostrar toda minha compaixão para com eles… É gente boa, gente pacífica. Não são cristãos, são bons, são irmãos e irmãs nossos! Há anos sofrem. Foram torturados, mortos, simplesmente porque levam em frente as suas tradições, a sua fé muçulmana”, asseverou o pontífice.

Um bispo de Myanmar disse recentemente que é “muito provável” que o Papa visite o país, mas o Vaticano não confirma, embora avise que haja essa possibilidade.

Não causa estranheza que Franciscochame islâmicos de “irmãos”embora alguns líderes católicos já o tenham criticado por isso. A rapidez com que o papa se manifestou sobre os conflitos em Myanmar, ocorridos há poucos dias, contrasta com o longo tempo que ele demorou para denunciar as perseguições a cristãos pelo Estado Islâmico no Oriente Médio nos últimos anos.

Após ser ameaçado pelo EI na quinta-feira (24), ele preferiu manter-se em silêncio sobre o tema.
Fonte: gospel prime

Faustão diz que Perlla “pagou os pecados cantando gospel” - Tiago Abreu




Depois que Perlla surgiu no palco do Domingão do Faustão, veiculado pela Rede Globo neste domingo (27), a cantora se emocionou ao cantar o hit“Tremendo Vacilão” com o público em uníssono.

Perlla participou do programa do Faustão para colaborar com o quadro Ding Dong, que traz artistas nacionais para cantar na programação de domingo que trouxe, ainda, nomes como Zizi Possi.

Junto a Faustão, a cantora afirmou que estava com saudade. Faustão questionou por qual motivo a artista voltou para o funk. Perlla respondeu: “Pois é. Fui pra passear um pouquinho, fui aprender mais um pouquinho”.

Faustão, então, comentou que Perlla “pagou os pecados cantando gospel, se redimiu no gospel e voltou para o funk”, o que fez a cantora rir e o público aplaudi-la. Perlla, no entanto, contornou o comentário do apresentador e falou de sua vida pessoal.

“Estava cuidando da família também, das princesas, tem a Pérola e a Pietra, minhas duas princesinhas… Me dediquei totalmente a elas e foi um tempo muito precioso. Uma tem quatro, outra tem cinco anos. É correria, não é mole não”, contou.

Em seguida, a funkeira interpretou seu novo single, chamado “Rainha”. A canção foi liberada nas plataformas digitais há cerca de duas semanas e conta com co-autoria da própria cantora.
O caso

No segmento evangélico, Perlla gravou dois trabalhos – A Minha Vida Mudou, de 2013 e Noite de Paz, liberado em 2014 – além do single “Passinho Diferente”, produzido em colaboração com Tonzão.

Quando Perlla retornou ao funk, afirmou que sua decisão foi dada em família e já tinha mencionado a criação das filhas como um dos motivos para ter ficado longe do funk por tantos anos.

“Não me arrependo de nada que fiz. O tempo de amadurecimento em todas as áreas foi muito importante. E tive o apoio dos pastores da igreja para seguir. Eles disseram para eu levar minha alegria para as pessoas”, afirmou.

Fonte: gospel prime

Pastor que “desafiou” furacão conta que igreja não foi atingida: “Deus é fiel” - Jarbas Aragão

O furacão deixou pelo menos 3 mortos e causou milhões de dólares de prejuízo no rastro da destruição que causou. Apesar dos pedidos do governo, muitos moradores do Texas se negaram a sair de suas casas.
Naranjo foi um deles. O pastor disse que iria orar e esperaria que “algo milagroso acontecesse”, para que sua casa e sua igreja não fossem destruídos.

“Nós já enfrentamos algumas tempestades fortes no passado. Nós vamos apenas continuar orando e acreditando que ele [furacão] perderá força ou algo milagroso acontecerá. Eu acredito nisso: muitas vezes agimos baseados no que vemos em vez de acreditar que Deus pode fazer algo de forma sobrenatural, essa é minha opinião”, afirmou ele à TV.

Atendendo ao pedido dos membros, ele aceitou que as janelas e portas da igreja fossem tapadas com tábuas, para protegê-las. Em pouco tempo, sua declaração virou alvo de críticos na internet, que o classificavam, entre outras coisas, de “fanático” e “louco”.

“Esperamos que no domingo possamos abrir a igreja. Você sabe, vivemos para isso”, afirmou ele na sexta (25), após o prefeito de Christi, Joe McComb, pedir que os moradores saíssem da cidade e alertando que aqueles que ficassem estariam arriscando suas vidas.

Após a passagem de Harvey, Naranjo e a esposa postaram um vídeo no Facebook para relatar que estavam bem, em casa e que, apesar de saber que estava sendo criticado, Deus era fiel e havia cuidado de sua família e da igreja.

O casal afirmou que “andou pela fé e não por vista” toda a sua vida, mas não ignorou aqueles que sofreram prejuízos com a fúria da natureza e estavam orando por todos os texanos.

Convidou ainda aqueles que estavam desesperados que refletissem sobre sua relação com Deus e pregou que eles estariam seguros se entregassem tudo a Deus.

Fonte: gospel prime